quinta-feira, 10 de julho de 2008


A percepção de que a água é a matéria prima essencial à vida humana é o princípio da construção de um saber saudável no cuidado de si e do outro. Este estudo trata-se de uma pesquisa vinculada ao GEPADES - Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração de Enfermagem e Saúde, cujo objetivo foi reconhecer as percepções que determinada população tem sobre as questões do que seja um viver saudável. O destaque foi concedido para ambiente sadio em interface com a problemática da utilização correta dos recursos hídricos e enfoque para a escassez da água e ao risco de infecções comunitárias.

A pesquisa foi realizada na comunidade residente no bairro Santa Mônica, em Florianópolis, por meio de entrevista com questões relacionadas à origem e destino da água consumida, perfil de consumo da água, estratégias para preservação da água no cotidiano, e água como meio de transmissão de doenças. A idéia da influência de um ambiente sadio, que considere o manejo adequado dos recursos hídricos, relacionada a um viver mais saudável ainda não está suficientemente sedimentada na percepção dos entrevistados, não conferindo às suas práticas cotidianas importância e significado no que diz respeito a sua possibilidade de participação no processo de cuidado à natureza e ao meio ambiente. Assegurar a dinâmica ecológica sustentável só será possível a partir da participação de todos os setores da sociedade, inclusive nas comunidades, onde se cuida e se vive. (AU)





João Bosco Senra - Mudou a prioridade no planejamento. A diferença é o envolvimento da sociedade na construção e na implementação da política ambiental. Na elaboração do Plano Nacional de Combate a Desertificação houve a participação direta de mais de 1600 pessoas de 400 entidades de todas as regiões afetadas. Outra mudança fundamental é a integração das ações, com uma interlocução muito forte com os vários setores do governo, com a sociedade civil e com os usuários, dentro de uma perspectiva de uso múltiplo das águas.

Outra prioridade é o Plano Nacional de Recursos Hídricos, como um instrumento importante para monitorar o sistema, estimulando a formação dos comitês de bacias e dos conselhos estaduais dos recursos hídricos, para fortalecer o controle e a participação social. Isso faz a diferença.



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