quinta-feira, 24 de julho de 2008

Campanha pela Preservação dos recursos hídricos

A campanha da Assembléia em defesa da preservação dos recursos hídricos foi lançada às margens do Rio do Sinos, com atividades em Caraá e São Leopoldo. Agora, a campanha inclui também a bacia do rio Gravataí
http://www.al.rs.gov.br/TvAssembleia/mostra_video.asp?id_video=2470

Governo lança campanha para preservação ambiental do litoral voltada às crianças
A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – em parceria com diversos órgãos de governo - lança neste sábado (19), às 8 horas, em Matinhos (litoral do Estado), a campanha “A Onda Agora é Preservar”, visando a conscientização ecológica, resgate social e saneamento ambiental no litoral do Paraná, direcionadas a jovens e crianças. No lançamento, serão promovidas as oficinas e atividades culturais que integrarão a Campanha nas areias dos balneários de Matinhos, Caiobá, Guaratuba e Ipanema e na Ilha das Peças e Guaraqueçaba. Além disso, serão promovidas apresentações de peças teatrais, museu do lixo, curso para montagem de instrumentos musicais com material reciclado, teatro de bonecos, exposição de animais taxidermizados, sessão de fotos com a Polícia Ambiental, Cinema e teatro na Areia, entre outras atividades recreativas voltadas ao meio ambiente. Com o apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR Litoral) e Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar) a Campanha será promovida durante todo o ano, priorizando as crianças e jovens que vivem no litoral. Entre os principais focos do programa estão a importância da coleta de lixo e reciclagem para melhoria da qualidade de vida no litoral, efeitos de banhar-se em água poluída, uso racional da água e da energia elétrica, ligação dos imóveis a rede coletora da Sanepar, limpeza periódica de fossas sépticas, preservação da fauna e da flora local entre outros. ESTRELAS - O tricampeão brasileiro de surfe, Peterson Rosa, e a bodyboarder Maria Alice Sabóia estrelam a Campanha. Ambos os atletas abriram mãos dos seus cachês para colaborar com o Governo do Estado. “É uma ação fundamental. No esporte sempre tento passar mensagens para jovens e crianças, incentivando atividades físicas, saúde e bem estar. Agora, estarei incentivando também a preservação ambiental. Fui criado em Matinhos e tenho orgulho da minha cidade e por isso me sinto na obrigação de contribuir”, declarou Peterson Rosa. Para a campeã sul-americana de Bodyboard, Maria Alice Sabóia Baggio - que percorre o todo o litoral brasileiro e outros países competindo – o futuro da natureza depende do apoio da sociedade. “Vejo com freqüência lixo nas praias, além da falta de tratamento de esgotos, que é o principal poluidor das águas. Acredito que o Paraná sai a frente ao trabalhar diretamente com as crianças e jovens, pois eles são disseminadores de informação. É muito bom poder contribuir com o governo do Paraná”, declarou Alice. MULTIPLICADORES – As crianças que participarão das atividades da Campanha na areia da praia dos principais balneários, ao voltarem para sua residência, levarão mais três kits contendo folders e materiais explicativos sobre ações que contribuem com o meio ambiente no litoral - um para sua família, outro para o vizinho da esquerda e para o da direita. O lançamento da Campanha contará com a presença do presidente da Paraná Esportes, Ricardo Gomyde, diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa. Entre os órgãos envolvidos estão: Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Superintendência de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa) programas: Nossa Praia é Limpeza e Cinema e Teatro na Areia, Sanepar, Copel, Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, Universidade Federal do Litoral (UFPR Litoral), Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado do Turismo, Paraná Esporte, Federação Paranaense de Surf, Federação Paranaense de Bodyboarding , Associação de Surf de Guaratuba.

http://www.sema.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=229

sexta-feira, 11 de julho de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

we will rock you


A percepção de que a água é a matéria prima essencial à vida humana é o princípio da construção de um saber saudável no cuidado de si e do outro. Este estudo trata-se de uma pesquisa vinculada ao GEPADES - Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração de Enfermagem e Saúde, cujo objetivo foi reconhecer as percepções que determinada população tem sobre as questões do que seja um viver saudável. O destaque foi concedido para ambiente sadio em interface com a problemática da utilização correta dos recursos hídricos e enfoque para a escassez da água e ao risco de infecções comunitárias.

A pesquisa foi realizada na comunidade residente no bairro Santa Mônica, em Florianópolis, por meio de entrevista com questões relacionadas à origem e destino da água consumida, perfil de consumo da água, estratégias para preservação da água no cotidiano, e água como meio de transmissão de doenças. A idéia da influência de um ambiente sadio, que considere o manejo adequado dos recursos hídricos, relacionada a um viver mais saudável ainda não está suficientemente sedimentada na percepção dos entrevistados, não conferindo às suas práticas cotidianas importância e significado no que diz respeito a sua possibilidade de participação no processo de cuidado à natureza e ao meio ambiente. Assegurar a dinâmica ecológica sustentável só será possível a partir da participação de todos os setores da sociedade, inclusive nas comunidades, onde se cuida e se vive. (AU)





João Bosco Senra - Mudou a prioridade no planejamento. A diferença é o envolvimento da sociedade na construção e na implementação da política ambiental. Na elaboração do Plano Nacional de Combate a Desertificação houve a participação direta de mais de 1600 pessoas de 400 entidades de todas as regiões afetadas. Outra mudança fundamental é a integração das ações, com uma interlocução muito forte com os vários setores do governo, com a sociedade civil e com os usuários, dentro de uma perspectiva de uso múltiplo das águas.

Outra prioridade é o Plano Nacional de Recursos Hídricos, como um instrumento importante para monitorar o sistema, estimulando a formação dos comitês de bacias e dos conselhos estaduais dos recursos hídricos, para fortalecer o controle e a participação social. Isso faz a diferença.



Desperdíçio de água nas grandes cidades.


Em várias cidades do Brasil, os mananciais apresentam problemas de poluição e de desperdício de água nas redes de distribuição. A observação é da coordenadora do Instituto Socioambiental (ISA), Marússia Whately.


No final do ano passado, o instituto constatou por meio de uma pesquisa que o desperdício de água diário de todas as capitais brasileiras, juntas, seria suficiente para abastecer uma população de 38 milhões de pessoas, por dia. "É praticamente a população da Argentina inteira. Ou seja, a gente perde por dia, antes de chegar à casa dos consumidores, uma quantidade de água muito grande", disse Marússia Whately, em entrevista à Rádio Nacional.Ela ressaltou que, embora o Brasil seja um dos países com maior quantidade de água, a distribuição no território nacional não é adequada. "Tem locais que têm muita gente e pouca água, é o caso de São Paulo, por exemplo".


De acordo com a coordenadora do ISA, a capital paulista é uma das cidades brasileiras que já vivem chamado "estresse hídrico". "Nós já temos uma produção de água muito próxima do que se precisa tirar dos mananciais para consumo. Mas, apesar disso, nós temos uma perda de água muito grande", disse, ao destacar que em São Paulo, por exemplo, o desperdício chega a 30%. Esse volume daria para abastecer mais de 4 milhões de pessoas.No ano passado, o ISA lançou a campanha De Olho nos Mananciais, que trabalha pela preservação das fontes de água que abastecem as grandes cidades.


Marússia Whately alertou que tanto a população como as concessionárias de serviços públicos têm um papel fundamental na conservação de água.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Nature friends apresentando água

Campanha ambiental de WWF


No banheiro
Feche a torneira ao escovar os dentes e ao fazer a barba
Não tome banhos demorados
Mantenha a válvula de descarga do vaso sanitário sempre regulada e não use o vaso como lixeira ou cinzeiro
Conserte os vazamentos o quanto antes


Na cozinha
Antes de lavar pratos e panelas, remova bem os restos de comida e jogue-os no lixo
Mantenha a torneira fechada ao ensaboar as louças
Deixe de molho as louças com sujeira mais pesada
Só ligue a máquina da lavar louça quando estiver cheia


Na lavanderia
Não fique lavando aos poucos, deixe a roupa acumular e lave tudo de uma vez
Mantenha a torneira fechada ao ensaboar e esfregar as roupas
Deixe as roupas de molho para remover a sujeira mais pesada e utilize esta água para lavar o quintal
Só ligue a máquina de lavar roupa quando estiver che
ia


No jardim, quintal e calçada
Evite lavar o carro durante a estiagem, se necessário use um balde e pano, nunca a mangueira
Não use a mangueira para limpar a calçada, use uma vassoura
Prefira o uso de regador ao da mangueira para regar as plantas


Nas torneiras
Não deixe a torneira pingando, sempre que necessário troque o "courinho". A perda por vazamento em torneiras é muito grande

Hidrografia do Rio de Janeiro
A situação do Rio de Janeiro não é boa.Há muito despejo de esgoto,causando morte de peixes.A Baía de Guanabara por exemplo sofre muito.Alguns trechos de suas margens foram aterrados para a construção de cais e de vias públicas.Outro exemplo são as praias que são poluidas todos os dias por pessoas mal-educadas que jogam lixo.Para que que existe lixeira?

Fisicamente:

O rio Paraíba do Sul é o principal rio do estado. Nasce em Taubaté e desemboca no Oceano Atlântico — como a maior parte dos rios fluminenses —, na altura de São João da Barra. Seus principais afluentes, no estado, são o Paraibuna, Pomba e o Muriaé, pela margem esquerda, o Piabinha e o Piraí pela margem direita. Além do Paraíba do Sul, destacam-se. de norte para sul, os rios Itabapoana, que marca fronteira com o Espírito Santo, o Macabu, que deságua na lagoa Feia, o Macaé, o São João, o rio Macacu, o Majé e o Guandu.



sexta-feira, 4 de julho de 2008

Existe guerra por água ?


Água será motivo de guerra no futuro
Já temos motivos e tecnologia para economizar água, só falta atitude.

Cada brasileiro gasta, em média, 200 litros de água por dia - um volume cinco vezes maior que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Talvez essa falta de preocupação se deva ao fato de determos 12% da água doce mundial e um dos maiores aqüíferos do planeta, o Guarani. Isso gera a falsa imprssão de que não precisamos economizar água e, assim, podemos deitar e rolar no desperdício. Segundo a empresa de consultoria especializada em uso racional de água, H2C, cada brasileiro deveria consumir, no máximo, 40 litros de água por dia. E não os 200 litros atuais. Em entrevista ao casa.com.br, o engenheiro especialista em uso racional da água da H2C, Carlos Lemos da Costa, mostrou como e por quê economizar água.
A tecnologia para poupar água tem evoluído?
A maior evolução que tivemos em termos de economia de água foram os vasos sanitários que gastam 6 litros por descarga. Os vasos antigos consumiam de 12 a 15 litros por descarga. Em 2003, um acordo com indústrias brasileiras tornou obrigatória a fabricação de novos vasos, o que representou uma grande economia. Num prédio comercial, por exemplo, a água consumida nas descargas representa de 50% a 70% do consumo total de água do prédio.
Existe um preconceito contra aparelhos que economizem água?
Não vejo esse preconceito. No caso do vaso sanitário, ele não mudou de cara, a única mudança foi feita no sifão interno. O que existe é falta de incentivo para as pessoas adotarem aparelhos mais econômicos. Nos EUA, o governo pagou para as pessoas trocarem o vaso sanitário por modelos mais econômicos. Em 3 anos substituíram 1,3 milhão de vasos e economizaram 260 milhões de litros de água por dia. Essa medida evitou que precisassem construir um novo reservatório a longa distância - que demanda gastos para transportar água e tratar o esgoto. Também nos Estados Unidos temos como exemplo os chuveiros, com vazão de 10 litros por minutos. No Brasil essa vazão pode chegar a 30 litros.
Se existem meios tecnológicos para poupar água, o que está faltando?
Mais importante que os aparelhos para poupar energia, é preciso ter atitude: fechar a torneira na hora de escovar os dentes ou fazer a barba, tomar banhos de cinco minutos e fechar a torneira enquanto se ensaboa, deixar a louça de molho antes de lavá-la, usar a máquina de lavar roupas só quando estiver cheia, etc. Mas, para isso, é preciso um trabalho de conscientização. A Agência Nacional da Água, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, tem um programa que deve implantar ainda esse ano nas escolas para ensinar as crianças como economizar água.
E em termos de medidas governamentais, o que poderia ser feito?
O uso de hidrômetros individuais deveria ser obrigatório nos edifícios, diferente do modelo em que a conta é dividida por igual entre todos os moradores do prédio e ninguém se sente motivado a economizar água. Também teria que haver sistemas de coleta de água de chuva para utilizar em torneiras e vaso sanitários e criar um tratamento do esgoto para que a água pudesse ser reutilizada. Não descarto, ainda, a possibilidade de aumentar a conta de água, o que faria as pessoas pensarem mais antes de desperdiçar.
A culpa da crise de água é só do desperdício dos cidadãos?
De forma alguma. A agricultura consome 70% da água doce disponível no Brasil. Temos que produzir mais alimentos com menos água, o que seria possível se utilizássemos o gotejamento, sistema de molhar as plantas direto na raiz em momentos menos quentes do dia, em vez de aspersão, que irriga as plantas em abundância, mas perde muita água por evaporação. Além disso, os encanamentos de São Paulo que servem as residências têm uma perda de água estimada de 30% a 40%. É preciso tomar atitudes para reverter essa perda.
Se o consumo de água no Brasil permanecer exatamente do jeito que está hoje, quais serão as conseqüências no futuro?
Alguns estudos já apontam que, em 2025, teremos uma crise muito séria mundial de água. Hoje em dia, cerca de 500 milhões de pessoas morrem por ano por problemas de água, em 2050 esse número pode chegar a 4 bilhões. Acredito que o petróleo deixará de ser o pivô das grandes guerras. Os países vão guerrear por causa de água.

a escassez de água no mundo


O problema da escasez de água no mundo

A escassez de água no mundo é agravada em virtude da desigualdade social e da falta de manejo e usos sustentáveis dos recursos naturais. De acordo com os números apresentados pela ONU - Organização das Nações Unidas - fica claro que controlar o uso da água significa deter poder.As diferenças registradas entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento chocam e evidenciam que a crise mundial dos recursos hídricos está diretamente ligada às desigualdades sociais.Em regiões onde a situação de falta d'água já atinge índices críticos de disponibilidade, como nos países do Continente Africano, onde a média de consumo de água por pessoa é de dezenove metros cúbicos/dia, ou de dez a quinze litros/pessoa. Já em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e potável, onde um cidadão chega a gastar dois mil litros/dia.

Os lençóis freáticos estão hoje caindo nas principais regiões produtoras de alimentos: • a planície norte da China; • o Punjab na Índia e • o sul das Great Plains dos Estados Unidos, que faz do país o maior exportador mundial de grãos.



A Escassez de água no mundo

Temos nos preocupado constantemente com racionamentos e cortes de bens e serviços indispensáveis a nossa sobrevivência. De tal forma, que acabamos nos sentindo amedrontados, ameaçados no nosso dia-a-dia. O custo de vida, conseqüentemente, acaba aumentando, devido aos incessantes reajustes nas tarifas desses bens e serviços. Logo, somos obrigados a tomar alguma atitude, ou seja, cortar gastos de setores das nossas finanças em que ainda tenhamos algo a relegar, ou conseguir alguma forma de ganhar mais, aumentando assim, o nosso poder aquisitivo.A água é um desses bens indispensáveis, sem as quais não poderíamos viver. Ainda que na atualidade a falta desse bem não se apresente como um grande problema para a América Latina e, em especial ao Brasil, este é um tema de suma importância a todos nós. Em uma rápida síntese sobre as condições da água, vemos que apesar da terra ser coberta por cerca de dois terços de água ou mais precisamente 71% da superfície, o planeta está começando a passar por problemas de escassez da mesma. Do total de água existente no mundo 97,5% são de águas que se encontram nos Oceanos, ou seja, água salgada, restando apenas 2,5% de água doce. E nem mesmo esses 2,5% podem ser totalmente aproveitados, pois 1,75% se encontram em calotas e geleiras polares, restando tão somente 0,75% desta água podendo ser considerada aproveitável. Devemos ressaltar ainda que essa quantia deverá ser dividida entre 6 bilhões de pessoas (total de habitantes no mundo). Devido a esse problema, já vemos em vários locais do mundo, principalmente no Oriente Médio (onde o problema é mais grave), as constantes desavenças que a escassez de água vem proporcionando.